quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

PORQUE DEVO FAZER UM CHECK-UP AO MEU PET?

A medicina preventiva é a melhor forma de aumentar a longevidade e a qualidade de vida do seu animal de estimação.
Por vezes questionamo-nos o porquê de o fazer todos os anos ou de 6-6 meses, ou faze-lo com idades de 2, 3 ou 4 anos de idade. Mas temos que ter em consideração vários fatores:
 O envelhecimento dos nossos animais processa-se muito mais rápido do que na espécie humana
Porque para fazer uma deteção precoce de determinadas patologias tem de ser realizados exames clínicos.
Porque as ocorrências anómalas do estado de saúde ficam impercetíveis muito mais tempo. (Pois eles não falam!)
Porque os hábitos a alimentação o clima a poluição e muitos outros fatores ambientais influenciam cada vez mais de forma nociva a saúde dos seres vivos.

Em que consiste um check-up?
O check-up é um exame clinico detalhado, onde é realizado um exame oftalmológico, otológico, condição corporal, avaliação osteoarticular, exame dentário, orientação nutricional e comportamental. Associado a meios complementares de diagnóstico, tais como: Rx, ecografia, análises sanguíneas, E.C.G., ecocardiograma etc.
Muitas vezes os tutores ficam na dúvida sobre a necessidade de o fazer, ou quando fazer, e se haverá necessidade de tantos exames, para um animal que aparentemente está saudável.
Todas estas dúvidas são racionais do ponto de vista do tutor, quando olha para o seu pet saudável. No entanto não nos podemos esquecer, que para que haja uma deteção precoce de anomalias têm que ser realizados check-up com exames de diagnósticos.
-Existem alterações que apenas são detetadas e posteriormente corrigidas com análises sanguíneas.
-As análises realizadas num estado de vida em que o animal é saudável, permite obter resultados que posteriormente servirão de termo de comparação com análises futuras e ajudar no diagnóstico.
-Os animais de porte grande ou gigante envelhecem a um ritmo muito rápido. Nestes casos os check-up tem que se iniciar numa fase precoce da vida deles. Um cão de porte gigante, normalmente tem uma longevidade de cerca de 8 anos, um cão de porte grande é de cerca de 12 anos. Um check-up para um animal de estimação em regra não tem uma idade definida para se iniciar.
-Existem raças, que geneticamente já tem predisposição para determinadas patologias.
-Nos exames complementares diagnósticos encontram-se sinais precoces de alterações que podem ser corrigidos ou mesmo evitar procedimentos que levem à manifestação da doença.
-Pode também ser detetado portadores de doença. Neste caso é crucial para estarmos atentas à evolução no próprio animal ou mesmo para outros quando são transmissíveis.
- O custo monetário para corrigir alterações precoces é sempre muito menor do que tratar uma doença já instalada e avançada.






Acima de tudo porque nós temos animais. E se os temos é porque gostamos. Compete-nos a nós proporciona-lhe bem-estar e qualidade de vida. Essa qualidade de vida que nós lhes damos, com toda a certeza irão retribuir em dobro. É típico dos nossos animais brindarem-nos com afeto, amor e lealdade sem igual. Como tutores de seres indefesos temos a obrigação mural e ética de zelarmos pela qualidade de vida dos nossos amigos.
Para corrigir e evitar doenças graves aconselhamos que o seu pet na idade adulta realize um check-up no mínimo uma vez no ano.

Atualmente onde são detetadas a maior % de anomalias, são nos exames de rotina pré- cirúrgicos. Esta % revela, exatamente que apenas procurando é que se encontra as alterações.

A clinica veterinária Santo André desenvolveu um programa de check-up para animais adultos ( cão e gato) , que permite  fazer uma avaliação abrangente do estado de saúde do seu pet.

Quero marcar um check-up ao meu pet. O que devo fazer?

Se deseja faze-lo e tem dúvidas, fale connosco. Somos uma equipa multidisciplinar e termos todo o prazer e clarificar as suas dúvidas.

Artigo redigido por Isabel Jorge - Médica Veterinária 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÓNICA

- Sabia que o diagnóstico precoce de patologia renal pode fazer a diferença ?

- Como quer ver o seu gato envelhecer?







- Características da doença renal:

Uma grande variedade de processos infecciosos, inflamatórios e de envelhecimento dão origem a problemas renais nos cães e nos gatos.
À medida que a função renal diminui, a capacidade do organismo equilibrar os fluidos e os nutrientes fica comprometida. Os sinais clínicos e o reconhecimento da diminuição da função renal só se tornam evidente quando mais de dois terços da função renal está comprometida.

- Sinais clínicos:

Durante a fase inicial da doença os animais exibem poucos ou nenhuns sinais clínicos, devido à habilidade dos rins para compensar a disfunção.
A realização de análises periódicas permite ao seu médico veterinário detetar patologias numa fase precoce.A abordagem adequada e atempada poderá retardar a progressão da doença.


À medida que a disfunção progride ,começam a surgir sintomas como:
- Aumento de ingestão de água (polidipsia) e aumento de  produção de urina (poliuria)numa tentativa dos rins eliminarem os produtos de excreção.


                                     
Mais tarde, no decurso da doença, surgem:

- Vómitos,
- Falta de apetite e perda de peso
- Desidratação
- Fraqueza, depressão,
- Convulsões e hemorragias



Exames diagnóstico:

-Análises sanguíneas –bioquímicas renais para medição de níveis de creatinina, ureia e fósforo
-Urianálise completa
-Rx abdominal
-Ecografia
-Biópsia renal


- Opções de tratamento e objectivos

Apesar de muitos tipos de doenças renais não poderem ser tratadas especificamente ou curadas, existem várias abordagens terapêuticas para minimizar a progressão da sintomatologia clínica:

- Alimentação: Com uma dieta específica,hipoproteica, especialmente formulada para os problemas renais ,podemos compensar parcialmente as alterações minerais e electrolíticas que ocorrem na insuficiência renal (IR);

  • O que procuramos, ao diminuir a quantidade de proteínas na dieta, é fazer com que menos resíduos fiquem acumulados no sangue. Assim, teremos pacientes nefropatas com exames próximos dos normais. É essencial que a proteína oferecida a estes pacientes seja de alta qualidade, para que possa haver o máximo aproveitamento deste nutriente.
  • O cálcio, o fósforo, e as vitaminas são substâncias muito importantes para qualquer ser vivo. Um animal com IRC perde muitas vitaminas e cálcio na urina. O organismo tenta equilibrar os níveis de cálcio e de fósforo entre si. Quando a perda de cálcio é excessiva , os níveis de fósforo tendem a ficar demasiadamente elevados. Isso faz com que os ossos sofram desmineralização , tornando-se mais frágeis, e podem  formar-se depósitos de minerais em tecidos moles (coração, fígado, e outros órgãos vitais). Para controlar este problema, além de uma suplementação alimentar  cuidadosa, utilizam-se  os chamados quelantes, que são medicamentos que reduzem a absorção de fósforo (dos alimentos) pelo intestino. Isso ajuda a manter os níveis de fósforo dentro da normalidade.
  •  O sódio é essencial para o controle da pressão sanguínea, e da pressão osmótica dentro dos vasos. Os pacientes com IRC não conseguem eliminar a quantidade correta de sódio, de modo que este fica acumulado. Isso faz com que a pressão sanguínea fique elevada e que ocorra desidratação tecidual. Quando os tecidos ficam desidratados,  podem sofrer sérios danos. No caso do cérebro, o animal pode desenvolver sintomas neurológicos (desorientação ,convulsões e morte). Para prevenir este agravamento sintomático, o animal deve ser mantido sempre bem hidratado, e a sua dieta deve ter reduzidos níveis de sódio.
  • O potássio pode estar em níveis aumentados ou diminuídos. Nos pacientes que tomam certas medicações diuréticas ou anti-hipertensivas, pode haver grande perda de potássio pela urina.  Se o potássio atingir níveis muito baixos, o animal desenvolve anorexia, e pode não voltar alimentar-se voluntariamente até que esse parâmetro seja corrigido. O nível de potássio aumentado também é perigoso, mas apenas ocorre nestes pacientes quando estão em estágios muito avançados de insuficiência renal.O nível de potássio na dieta, deve ser normal, mas pode variar conforme cada paciente.
·         O teor em gordura na dieta também devem ser controlado para suprir as necessidades calóricas do animal e para tornar a dieta mais palatável.


Tratamento médico

-O tratamento é direcionado para:
- Controlar os sintomas de vómitos, diminuição de apetite, hipertensão, anemia ou alterações minerais.
-Correção de desiquilibrios electrolíticos
-Os casos mais graves de IR requerem hospitalização de administração de fluidos.



 - Qual é a esperança de vida para o meu animal de estimação?

O prognóstico para animais com insuficiência renal (IR) varia com o estado de evolução da doença, tipo de doença e resposta ao tratamento.
Em muitos gatos e em alguns cães com IR o maneio médico tem sucesso por alguns anos, antes de se verificar a deterioração do estado clínico. Em outros casos a doença é diagnosticada no estado de evolução já avançada e observa-se um declínio rápido semanas a meses após o diagnóstico.
É aconselhado o acompanhamento regular pelo médico veterinário, através de análises sanguíneas para monitorizar a resposta ao tratamento e evolução da doença


Patofisiologia

A doença renal crónica caracteriza-se por uma perda irreversível e progressiva da função renal.

Sintomatologia:

  • Perda de apetite (anorexia);
  • Perda de peso;
  • Polidipsia (aumento do consumo de água);
  • Poliúria (aumento da produção de urina);
  • Vómito e/ou diarreia;
  • Estomatite (úlceras na língua);
  • Halitose (mau hálito);
  • Redução da atividade (prostração);
  • Desidratação

A recuperação total da função renal torna-se impossível. 
É, no entanto, possível manter a evolução da doença sob controlo com um tratamento adequado prescrito pelo médico veterinário. Uma das medidas mais importantes do plano terapêutico da DRC é a prescrição de uma dieta adequada às necessidades do animal.
Como podemos reconhecer a doença renal crónica?


- Diagnóstico:

Para o diagnóstico definitivo da doença renal é necessária, para além do exame físico do animal, a realização de análises sanguíneas (medição de alguns parâmetros da função renal como a ureia e creatinina) e a análise da urina. Para identificar a(s) causa(s) da DRC, podem ser necessários exames de diagnóstico complementares como, por exemplo, a ecografia abdominal, a radiografia abdominal e a biópsia renal.
Tratamento
O animal responderá melhor ao tratamento se a doença renal for diagnosticada nas fases iniciais. É por esta razão que é aconselhável fazer regularmente análises sanguíneas, que poderão ser feitas, por exemplo, na mesma altura da vacinação anual. Deverá aconselhar-se com o médico veterinário relativamente à periodicidade de realização deste controlo analítico da função renal.
Apesar da perda da função renal na DRC ser irreversível, se forem adotadas determinadas medidas, os sintomas da doença podem ser atenuados e a sua evolução pode ser retardada. Uma das medidas que se crê ser cada vez mais importante é a prescrição de uma dieta específica para problemas renais. Existem também certos medicamentos que podem ajudar a melhorar a função renal e assim controlar os sintomas do animal.


Artigo redigido por Ana Luísa Nunes - Médca Veterinária 


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

BISCOITOS EDUC – GOLUSEIMAS HIPOCALÓRICAS

COM APENAS 3 KCAL/UNIDADE, IDEAL PARA CACHORROS E CÃES ADULTOS
Com Royal Canin Educ, pode ajudar na formação e educação do seu cão sem exagerar na percentagem de calorias.
Os biscoitos Educ, são uma combinação de calorias limitadas (menos de 3 kcal/unidade)  e uma ótima palatabilidade. Recomendados para uso durante o treinamento do seu pet, bebés ou adultos.
Habitualmente temos tendência para dar “miminhos” pouco saudáveis, muito calóricos e prejudicial aos nossos cães.
Royal Canin Educ é um prémio, que deixará o seu cão feliz e saudável em partes iguais!
Para além de serem bastante saudáveis e hipocalóricos, contêm altos níveis de vitaminas E e C, que ajudam a manter a função das células a nível antioxidante. Juntamente com isso, a forma inovadora dos doces Educ são uma ótima maneira de as nossas crianças e jovens premiarem os nossos companheiros.
Tamanho real do biscoito:
Ingredientes: Tapioca, (selecionado pela sua proteína de alta assimilação) glúten de trigo, farinha de trigo, fibras vegetais, proteína animal, mineral.

Análise média: Proteína 20%, 1% gordura, 15% de humidade, 1,9% de fibra, fibra dietética 4,7%, 2,3%, minerais de 59,8% do ELN, vitamina A (UI7kg) 4000, 0,03% de cálcio, fósforo 0,1% 0,4% sódio, cloreto de 0,95%, potássio 0,6%, 0,02%, cobre (mg/kg) 3 mg, ferro (mg/kg) 28, manganês (mg/kg) 13, zinco (mg/kg) 22, vitamina E (mg/kg) 500, vitamina C (mg/kg) 200.
Saquetas com 50g.


Artigo redigido por Mónica Oliveira- Auxiliar Veterinária 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

HIPERADRENOCORTICISMO

Sabia que por vezes alguns problemas podem ser mascarados pelos nossos animais de estimação? Por exemplo… uma doença de pele pode não ser uma simples doença de pele e ser sinal de algo mais complicado!
 


(http://www.petsparadise.it/)

O hiperadrenocorticismo (ou síndrome de cushing) é uma doença endócrina que pode também ter efeitos na pele do animal. Pode ser algo difícil de diagnosticar uma vez que leva a diversos sinais clínicos e anomalidades bioquímicas que resultam de exposição crónica a um excesso de corticóides.
As glândulas que produzem os corticoides são as adrenais que, por sua vez, recebem “ordens” da hipófise. Esta doença pode aparecer devido a massas tanto nas adrenais como na hipófise, ou mesmo por tratamento continuado por glucocorticoides orais.
As raças predispostas são o caniche, yorkshire, labrador, golden retriever e rottweiler.

Sintomas

Os sintomas iniciais são o aumento do apetite pela ação anti-insulinica que o cortisol promove. Os tecidos não vão receber glucose suficiente e vai ser percebido pelo cérebro que o animal tem fome. Outros sinais iniciais são o aumento de ingestão de água e a micção em grande quantidade, pois o cortisol em excesso vai inibir a hormona anti-diurética e altera a taxa de filtração renal.

 

(adaptado de http://www.petsparadise.it/)

O fígado aumenta pela acumulação de gordura e poderá comprimir o diafragma causando dificuldades respiratórias. Há atrofia muscular, primeiro de membros posteriores e depois anteriores, pelo aumento do catabolismo proteico e é comum em consequência disso a ruptura de ligamentos e luxação de patela.
Há alterações na pele também como alopécia (falta de pêlo), a pele fica fina (deixando ver as veias e artérias) e sem elasticidade. Aparecem bastantes comedões (pontos negros) e pode haver calcinose cutis (acumulação de cálcio, caspa). Pode aparecer infecções bacterianas e fúngicas secundárias.
Frequentemente os animais têm hipertensão que pode levar a hemorragia intra-ocular, descolamento de retina, insuficiência cardíaca e problemas renais. Pode haver sinais de sistema nervoso central como apatia, anorexia, desorientação e alterações de comportamento.


(http://www.petsparadise.it/)

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico de hiperadrenocorticismo pode ser difícil e deve ser sempre feito por um médico veterinário. Podem ser necessários testes para provar que o seu animal tem a doença e, como há predisposição para surgir complicações, pode haver outras doenças associadas.
A maioria dos problemas pode ter solução se diagnosticados em tempo útil, permitindo manter a qualidade de vida dos nossos companheiros. Assim, deve ser realizada uma consulta de check-up no mínimo anualmente de modo a identificar possíveis patologias.


Venha informar-se connosco acerca desta doença e saber se o seu animal se enquadra nestes sintomas! Não deixe que a doença se agrave para ser diagnosticada!

Artigo redigido por Rita Gonçalves- Médica Veterinária 

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

CUIDADOS COM OS AMIGOS DE 4 PATAS





Os animais sempre foram utilizados na vida do Homem, seja como ferramenta, para trabalhos pesados, como meio de transporte ou companhia.

Com esse convívio, algumas espécies que antes viviam soltas, livres pela natureza passaram a ser domesticadas.

O cachorro é considerado o maior amigo do homem, pois é fiel, defende o seu dono e fica alegre com a sua presença, já o gato sendo um animal mais independente e resguardado não deixa de ser um bichinho que adora receber o seu dono e saber: ‘que tal esse dia dono?’

Com a nossa adaptação e gosto pelos nossos amigos de quatro patas, cada vez mais nos preocupamos com eles e queremos que tenham uma vida cheia de confortos tanto em casa como na clínica, como tal, existem muitas dúvidas que temos que pensar quando queremos ter um bichinho de estimação, como por exemplo…

-tenho condições para ele?
-tenho tempo para ele?
-qual o nível de custos que é ter um bichinho?
-com que frequência tenho que o levar à clínica?
-se for viajar, posso leva-o comigo? Existem hotéis para cães e gatos?

São uma série de questões que juntos, vamos ver já de seguida…

Tenho condições para ter um animal de estimação?

     


R: Quando vamos adquirir um amigo de 4 patas, temos que nos lembrar que este nos vai acompanhar até á meta final da sua vida. Vamos contar com um amigo, que vai fazer parte da família durante muitos anos, e antes de adquirir o novo membro temos que pensar muito bem se temos todas as condições necessárias reunidas.
Pensar que tipo de animal se adequa a mim e ao meu estilo de vida, se passa muitas horas fora de casa, se mora numa vivenda ou num apartamento etc. Todos estes pontos têm que ser muito bem vistos antes de adotar um bichinho para que não se perceba tarde de mais e que se tenha que arranjar uma solução apressada e não desejada.


Tenho tempo para ele?




R: Ainda antes de decidir que tipo de animal, temos que pensar muito bem no tipo de animal que se adequa ao meu estilo de vida.
Se moro em um apartamento, quantas horas estou fora de casa por dia, se tenho que viajar muito etc tudo isto são aspetos importantes e a pensar muito bem na aquisição de um novo membro da família e mesmo que tipo de animal se adequa a mim.

Qual o nível de custos que é ter um bichinho?



R: Dependendo do animal é importante estarmos cientes de que todos os animais precisam de cuidados médicos, sejam a nível de vacinas, chips, ou até mesmo a nível de cirurgia.
Todos os animais precisam de fazer uma boa alimentação para mais tarde não virem para a clínica com problemas de desidratação ou desnutridos, coisas que alimentos de baixa qualidade ou com muitos corantes (as cores nos alimentos secos) possam causar, portanto é sempre bom de frisar que uma boa alimentação redirecionada ao seu amigo de 4 patas vai-lhe com certeza proporcionar uma vida melhor e com mais qualidade.

Com que frequência tenho que o levar a clínica?





R: Desde o início da vida de um cãozinho ou um gatinho as idas ao veterinário devem de estar implícitas no animal, ou seja, começam por vir de pequeninos para as primeiras vacinas e mesmo até terminarem as primeiras vacinas, devem de
vir com regularidade nem que seja só para pesar ou fazer a desparasitação, para este ambiente não lhes seja desconhecido e não lhes cause medo ou transtorno para que seja mais fácil de avaliar o animal e ele sinta que esta casa é sua também.


Se for viajar, posso leva-o comigo? Existem hotéis para cães e gatos?




R: Em relação á primeira questão, seria bom que o seu companheiro esteja habituado a andar de carro desde pequenino, até por uma questão de urgência em que seja preciso uma ida ao veterinário de carro, se o animal não estiver bem e não esteja habituado a andar de carro, ele vai stressar mais e pode complicar mais o caso derivado a este excesso de stress tanto pelo carro ou por estranhar a clinica.
Nos dias de hoje já existem vários hotéis e até mesmo restaurantes que já permitem a presença dos nossos amiguinhos juntos de nós.
Existem vários sites que nos auxiliam e indicam os melhores lugares para famílias de quatro patas.
Em relação à segunda pergunta, no caso de não poder mesmo levar o seu super e fiel amigo consigo, tem um leque de hotéis que ficam e tratam muito bem do seu animal de estimação e até mesmo clínica, por exemplo a nossa clínica veterinária de santo André
 tem um hotel para gatos, em que tratamos dele e caso lhe aconteça alguma coisa ou no caso do gatito precisar de tomar alguma medicação temos pessoas formadas e especializadas para os acompanhar.



Lembrem-se um bichinho é um amigo para a vida, e nunca haverá ninguém que saiba tão bem o que é o amor de verdade como o seu animal de estimação, por isso tente cuidar dele tão bem quanto ele o ama.







A Prenda têm 6 meses e a primeira semana com a dona foi passada na clínica com parvovirose canina. Por ter sido tão bem tratada ela adora vir para a clínica com a sua dona.



O Pongo têm 2 anos e sabe que é graças aos cuidados médicos veterinários que hoje é um cão saudável e feliz e superou muito bem a intussusceção no intestino.



 Artigo redigido por Marina Ascenso - Auxiliar Veterinária