quinta-feira, 21 de julho de 2016

Tipos de Pêlo e Escovagem

Tipos de pelo e a sua escovagem






Existe uma variedade de tipos diferentes de pelo, e cada um exige um nível diferente de atenção para ser cuidado. Os cães com pelo curto, liso e duro normalmente precisam de menos escovagem do que os que têm pelo comprido, encaracolado ou encordoado.

Pelagem comprida



Entre os utensílios essenciais para manter o seu pelo em boa condição, incluem-se a cardadeira, o ancinho, o pente e o pente tira nós, e a tesoura.
Deve também aparar sempre o pelo a volta das patas do seu PET.


Pelagem curta



Este tipo de pelagem pode ficar em perfeita condição com uma escovagem diária de apenas 2 minutos, e um tratamento completo de uma vez por semana. Para a sessão semanal comece por usar um secador de cabelo com pouca potência, para remover o pelo morto do seu PET, depois use uma lâmina para retirar o pelo morto que ainda fica. A escovagem deve terminar quando todo o pelo solto for removido da pelagem, ou seja, quando se tornar difícil remover mais de metade de uma escova cheia de pelo. Se quiser pode também usar um pouco de condicionador apropriado ao animal para colocar o pelo mais brilhante.


 Pelagem dura e encaracolada




Para a pelagem dura muitos profissionais preferem usar os dedos para arrancar alguns pelos de cada vez por toda a pelagem. No entanto existem vários utensílios que tornam o processo mais fácil, tanto para quem cuida como para o animal, como por exemplo a pedra-pomes, a faca de descascagem, a raspadeira e a tesoura.

Para a pelagem encaracolada utiliza-se frequentemente a maquina tosquiadora ou a tesoura, este tipo de pelagem é muito comum por exemplo nos caniches.  É preciso treino e prática para utilizar correctamente as máquinas Elas devem de ser seguradas levemente entre o polegar e os dedos, tal como um lápis. A pressão exercida e a posição da lâmina devem permanecer constantes, caso contrário o pelo vai ficar com diferentes comprimentos. 

Artigo redigido por  Ana Bispo - Groomer

sexta-feira, 15 de julho de 2016

HIGIENE ORAL - PREVENÇÃO E TRATAMENTO



Todos sabemos da importância da higiene oral e cada vez mais nos preocupamos com a saudade dos nossos animais de estimação .

A higiene oral dentária deve ser iniciada desde cedo na vida dos animais, como um hábito diário e também como momento de convívio com o dono.
Feita correctamente previne a placa bacteriana e o tártaro, e mantém o hálito fresco.

BOGADENT  é um conceito completo , inovador e eficaz que garante a saúde oral canina e felina.

Sabia que 80% dos cães e 70% dos gatos com idade superior a 3 anos sofrem de problemas dentários?
Em primeiro lugar instala-se a placa bacteriana, é um biofilme, originado a partir de resíduos de comida e de bactérias que se acumula nos dentes e , não sendo removida regularmente, mineraliza através dos minerais contidos na saliva, formando-se o tártaro.
O mau hálito é o primeiro sinal da instalação da placa bacteriana e do tártaro.
 Este por sua vez, provoca inflamação e compromete as gengivas, danificando os dentes e provocando doença periodontal. Em último caso, pode mesmo provocar a perda de dentes.
Para que todo este processo não aconteça, use Bogadent.

Conceito totalmente inovador, conheça-o em simplesmente 3 abordagens:

- higiene mecânica
- prevenção e combate da placa bacteriana
- combate ao tártaro e mau hálito.

Conheça a linha completa e eficaz para a higiene oral do seu pet.




Faça com que o sorriso do seu pet, seja fantástico e brilhante usando BOGADENT.






                       

                              

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Herpesvirus felino

O herpesvirus felino 1 (FHV-1) é o agente infeccioso que está na origem de um infeção respiratória superior na espécie felina e tem uma distibuição mundial.
Aparece com frequência associado a infeções por calicivirus felino e bactérias, agravando o quadro clínico. O FHV-1 fica latente após cura clínica e a maioria dos gatos torna-se portador durante toda a vida. O stress ou tratamentos com fármacos imunossupressores e corticosteroides pode causar a reactivação e eliminação do vírus para o meio ambiente, voltando a ser uma fonte de contágio para outros gatos.



Os gatos afectados eliminam o FHV-1 nas secreções orais, nasais e conjuntivais durante cerca de 3 semanas. É necessário o contacto directo com um gato afectado para contrair o vírus, pelo que é uma patologia facilmente disseminada em ambientes onde existem muitos gatos, como gatis. Se a progenitora tem uma infeção latente pode causar infeções sub-clínicas na ninhada numa fase precoce.




Sintomatologia clínica:

- Espirros, corrimento nasal que pode evoluir para pneumonia em casos mais severos
- Descargas oculares,conjuntivite aguda,úlceras corneais
 - Perda de apetite
- Febre ,depressão




 Se não ocorrerem complicações, os sinais clínicos podem reolver-se em 1 a 2 semanas.

Diagnóstico:

O diagnóstico realiza-se mediante esfregaços conjuntivais, corneais ou orofaríngeos com um exame laboratorial com grande especificidade  -PCR ou através de analítica sanguínea

Tratamento:

O tratamento instaurado, dependendo da sintomatologia clínica poderá consistir em:

-tratamento de suporte com fluidoterapia.
-antibioterapia para prevenir infeções bacterianas secundárias
-antibioterapia e antivirais oftálmicos
-aporte nutricional adequado com alimentos de alta palatibilidade
-mucolíticos para facilitar a eliminação de secreções nasais
-nebulizações com solução salina para desobstruir as vias aerias
-suplementação com L-Lisina (aminoácido presente nas proteínas que tem um efeito inibitório na replicação do vírus, limitando a intensidade dos sinais clínicos)
-manter uma boa higienização dos olhos e fossas nasais

 Prevenção:

Em ambientes de criação, gatis, ou na introdução de um novo gatinho em casa devem seguir-se regras mínimas :

-os gatos recém chegados devem submeter-se a quarentena de 2 semanas
-as gatas progenitoras devem parir em ambiente isolado dos outros gatos e os gatinhos não devem ser misturados com os outros gatos até serem vacinados     -limpar exaustivamente os locais onde estiveram gatos infectados uma vez que o vírus é resistente à maioria dos antisépticos e detergentes

Vacinação:

Devem ser vacinados todos os gatos sadios com uma primeira vacina a partir das 8 semanas reforço após 4 semanas e revacinação anual
Os gatos adultos com estado vacinal desconhecido ou incerto devem seguir o mesmo esquema vacinal
Os gatos que sofreram infeção e após recuperação do quadro clínico também devem ser vacinados.
              


A prevenção é muito simples, seguindo o esquema vacinal recomendado pelo médico veterinário do seu animal.Não descure um procedimento simples que pode salvar vidas!

Artigo redigido por  Luísa Nunes - Médica Veterinária

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Férias!!!! E o meu Pet?!

Vou viajar em Portugal – Como procedo?

Em 1º lugar deve certificar-se que tem a documentação do seu Pet em dia! As regras segundo a DGAV (Direcção Geral de Alimentação e Veterinária) dizem que os gatos de qualquer idade não vacinados contra a raiva (em Portugal a vacinação antirábica não é obrigatória nesta espécie), e os cachorros até aos 3 meses devem fazer-se acompanhar com um atestado de saúde emitido pelo seu médico veterinário clínico, que garante que o animal na data da realização do exame clínico, não apresentava sinais de doenças próprias da espécie e que se encontrava apto a viajar até ao destino.


Boletim sanitário de Cães (http://www.msd-animal-health.pt)

Os cães com mais de 3 meses devem apresentar o boletim sanitário ou passaporte comprovativo da vacinação antirrábica válida e devem ser identificados eletronicamente (microchip) antes desta vacinação.
Não é obrigatório o Passaporte de Animais de Companhia para viajar em Portugal.
         
A desparasitação contra parasitas internos e externos é sempre aconselhável.

Nota: O nosso país tem elevado endemismo de infecção por Leishmaniose e Dirofilariose. Antes de ir de férias com o seu Pet o melhor será informar-se com o seu médico veterinário para iniciar um programa de prevenção que inclua estas duas doenças.


Vou viajar de carro, que cuidados devo ter com o meu Pet?


Se o seu cão ou gato estiverem habituados a viajar de carro, esta situação não será um problema. No entanto, deve seguir alguns conselhos:

- Fornecer uma refeição leve aproximadamente 10 horas antes de partir.
- Deixar o animal em jejum durante a viagem para diminuir o risco de vómito, excepto se a viagem durar mais de 12 horas;
- Se já for do seu conhecimento que o seu Pet tolera mal as viagens de carro, deve aconselhar-se com o seu médico veterinário para lhe prescrever um medicamento para o enjoo ou um sedativo;
- Evite deixar o cão colocar a cabeça fora da janela, para prevenir possíveis irritações oculares e otites, para além de diminuir a visibilidade do condutor pelo espelho lateral;
- Se a viagem for longa, convém fazer pequenas paragens de 2  em 2 horas para permitir ao animal fazer as suas necessidades (não esquecendo o saquinho para colher as fezes) e beber água;
- O lugar do cão dentro do veículo é no banco de trás com um cinto de segurança ou numa jaula transportadora. Relativamente aos gatos devem viajar dentro da transportadora. Não coloque o seu animal no porta-bagagens: é um compartimento fechado, a atmosfera torna-se imprópria e a temperatura, no Verão, pode atingir valores elevados provocando golpes de calor – uma condição gravíssima até mesmo fatal para o seu Pet!




- Cão com cinto de segurança. (http://mlb-s1-p.mlstatic.com/206401-MLB20335483507_
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Os cães nos transportes e locais públicos

A maioria das companhias ferroviárias permitem o transporte de animais de companhia. No entanto, recomenda-se que entre em contacto com a companhia ferroviária na qual vai viajar para se certificar de todas as condições impostas pela mesma para o transporte do seu animal de estimação.

Nos autocarros e no metropolitano, os cães só podem acompanhar o dono se forem suficientemente pequenos para caberem no interior de uma caixa transportadora. Antes de resolver deslocar-se com o seu cão, assegure-se, mesmo assim, destas regras. Quanto aos táxis, o cão só pode viajar com a autorização do motorista.



Quero que o meu Pet venha comigo! Para onde vamos??

Em Portugal há cada vez mais unidades hoteleiras onde os nossos animais são bem-vindos. No campo, junto ao mar ou no meio da cidade, há locais como a Quinta do Lobo Branco, Casas da Lupa, Quinta do Barranco da Estrada, Casa das Olas, Madre de Água Hotel Rural, Quinta da Cebola Vermelha, Quintal de Além do Ribeiro, Hotel Rural Maria da Fonte, Palácio das Cardosas, Zoo Pet Hotel entre outros.


 Como encontrar um hotel?

Além destes exemplos há muitos mais alojamentos, de norte a sul e também nas ilhas, que aceitam animais, uns com algumas condicionantes e consoante a época do ano em que se pretenda ir de férias. Para estar informado dos locais onde o companheiro de quatro patas é sempre bem-vindo, socorra-se do site www.bizidog.pt (também existe uma APP) que lhe diz, perto de si, onde há hotéis que podem receber o seu animal de estimação.

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Últimas dicas antes de partir:

 - Coloque na coleira do seu animal uma chapa de identificação, com o nome e número de telemóvel para onde contactar caso o seu animal se perca. Em caso de desaparecimento, deve contactar a esquadra e a Câmara Municipal mais próxima e informar-se se no dia do desaparecimento houve alguma captura de animais errantes. É importante contactar igualmente as associações de protecção dos animais.

- Leve consigo a medicação que ele toma diariamente!

- Leve o contacto do seu médico veterinário assistente para caso tenha alguma dúvida e informe-se das clínicas veterinárias existentes no seu local de destino



Boa viagem e boas férias!!!

Artigo redigido por  Sara Fiorenzo - Médica Veterinária

sexta-feira, 1 de julho de 2016

CHEGOU O CALOR! QUAIS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS?

Sabia que os cães e os gatos não são nada tolerantes ao calor porque praticamente não transpiram? E que um golpe de calor pode ser fatal? Que existem flores e frutos tóxicos para eles?
De forma geral os cães e os gatos só transpiram nas almofadas plantares e como não têm o nosso grande mecanismo de libertação de calor interno, a transpiração, é de evitar a exposição excessiva ao sol.



Entre os cuidados a ter nos dias de mais calor, devemos de:

- Ter sempre água fresca disponível ao acesso dos animais para que estes se possam refrescar;
- Certificar-se de que, se o animal fica no exterior, tem “um espaço sombreado para que se possam recolher do calor;
- Evitar os passeios nas horas mais intensas de calor;
- E o mais importante de tudo é nunca deixar um cão ou um gato no carro.

Mesmo que nos pareça que não vai estar calor, que o dia esteja nublado ou que seja por pouco tempo, é extremamente perigoso, pois se a temperatura subir demais, os animais vão fazer a chamada doença de golpe de calor que pode ser fatal.

Alguns sinais de golpe de calor:

- O animal está bastante incomodado/stressado;
- Respiração muito ofegante;

O que fazer em caso de golpe de calor:

- Devemos acalmá-lo e refrescá-lo com panos molhados em água fria;
- Dar-lhe pequenas quantidades de água tépida para ajudar a diminuir a temperatura;
- Dirigir-se ao veterinário mais próximo.

Animais braquicéfalos, como os Bulldogs Francês e Inglês, os Boxers, e os Pugs, e os de cor branca são mais susceptiveis a terem um golpe de calor.
Esta é também a melhor altura para proteger os animais com desparasitantes externos para prevenir a manifestação de pulgas, carraças e mosquitos, que são transmissoras de doenças.
Quanto às idas aos jardins, é extremamente importante ter cuidado para que o animal não ingira plantas como as orquídeas, muito tóxicas para eles.
Já no caso das idas à praia, é de evitar a ingestão de areia e deve sempre passar o animal por água limpa depois de ele ter ido à água do mar.
Em altura de vindimas é importante relembrar que os cães não têm tolerância às uvas e podem desenvolver intoxicações que levam a insuficiências renais agudas severas.


Com pequenos cuidados podemos passar um verão relaxados!!!