terça-feira, 6 de junho de 2017

DOR - SAIBA IDENTIFICAR SITUAÇÕES DE DOR NO SEU ANIMAL

A forma enigmática como os animais de companhia revelam a dor – Apenas com o silêncio –
Os nossos animais de companhia dão-nos pistas de como se sentem, apenas temos que saber procura-las. Infelizmente os nossos animais não nos pode dizer que sentem dor. No entanto sabemos identificar quando eles tem fome, ainda que não verbalizam a sua vontade de comer. A verdade é que os cães não expressam dor ganindo e então os gatos são uns mestres aos esconder o mau estar e a dor. Se não prestarmos atenção a pequenas pistas que nos indicam a existência de dor, podemos não identificar situações em que os nossos animais precisam da nossa ajuda.

O GATO SOMBRIO



Os gatos escondem bem situações de dor. Assim, se observar-mos que o gato parece aborrecido, com as orelhas achatadas e viradas para trás, com o corpo agachado ou, especialmente que se  esconde, estas pistas podem  dar indicação que o animal tem dor.

Outro sinais possíveis de que um gato tem dor:
·       Não conseguir saltar para cima  de uma cama ou de um armário.
·       Ter problemas com o uso da caixa de areia.
·       Não realizar a autolimpeza habitual, nem deixar ser afagado.
·       Ter menos apetite que o habitualmente.
·       Ter um comportamento agressivo quando lhe tocam.

 CÃO TRISTE




Ganir ou chorar são sinais que surgem raramente nos cães ,apenas quando a dor  é grave  e aguda.
Assim devemos procurar outros sinais para reconhecer se um cão tem dor:
·       Ter menos apetite que o habitual
·       Tremer
·       Ter um semblante triste ou tenso
·       Não fazer uso de um membro
·       Evitar o uso de escadas
·       Não saudar o dono como habitualmente
·       Manter-se agachado
·       Demorar muito tempo a defecar ou a urinar
·       Estar demasiado ofegante


Artigo redigido por Isabel Jorge - Médica Veterinária

2 comentários:

  1. Quase estou mestre em determinar os estados dolorosos e o grau dos mesmos, porque infelizmente a minha Fiona raramente está sem esse flagelo. Acho que o artigo está bem perceptível de qualquer dono ter esses sinais em atenção e dar resolução com o Veterinário do seu Pet.Obrigado.

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  2. Bom dia cara Irene Marques,

    Agradecemos o seu comentário ao artigo previamente redigido no nosso BLOG. De facto, este espaço remete para uma linguagem simples, clara e concreta para que todos possam perceber um pouco mais de cada assunto que vai sendo abordado pelo nosso corpo clínico.

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