quinta-feira, 9 de junho de 2016

HIPERTENSÃO EM GATOS


A hipertensão define-se pelo aumento da pressão arterial e ocorre sobretudo em animais mais velhos, embora ocasionalmente pode ocorrer em gatos mais jovens. Contrariamente ao Homem, cuja hipertensão é sobretudo primária (sem causa predisponente), nos gatos geralmente está associada a outras doenças.

(http://kmvet.com/bloodpressure)


Para diagnosticar hipertensão temos de fazer várias medições. Como os gatos são animais muito particulares sofrem muitas vezes de stress associado à ida à clínica (transportadora, viagem, tempo de espera na recepção, contacto com outros animais…). Por isso é tão importante fazer medições numa clínica cat friendly, de maneira a que o resultado seja fiável. Contudo, mesmo assim, há certos casos em que a medição tem de ser feita em casa, para que o seu gato esteja completamente relaxado!



(http://themustardseed.co.uk/web-design/)

Quando diagnosticada hipertensão, o seu médico veterinário tem de investigar a causa, visto que a hipertensão primária é rara em gatos. Para isso poderá ser necessário recorrer a várias análises pois a hipertensão pode ser causada por várias doenças: hormonais, renais, cardíacas, do sistema nervoso central ou mesmo obesidade.
A hipertensão pode ser controlada desde que se controle a doença primária. Caso isto não seja suficiente, existe medicação que podemos dar ao seu animal para tentar baixar a pressão arterial antes que esta cause consequências mais graves.

Face ao exposto, se não tomarmos medidas para o evitar podemos deparar-nos com consequências mais graves. A hipertensão pode afectar tanto a parte ocular como fazer lesões renais, cardíacas ou no sistema nervoso central.



(http://www.pictaram.com/media/1205639230014331400_1759404581)


Em muitos casos, não são observáveis quaisquer sinais de hipertensão até que esta esteja avançada ao ponto de provocar sinais mais graves como, por exemplo, cegueira aguda. Desta forma, o diagnóstico precoce assume particular importância na minimização de danos graves e geralmente irreversíveis.

Artigo redigido por  Rita Gonçalves - Médica Veterinária

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