quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O STRESS NOS ANIMAIS (PARTE I)

SINAIS E ESTÍMULOS COMUNS

Pode custar a acreditar que o nosso cachorro mimado pode estar stressado. Afinal de contas, não trabalham 40 horas ou mais, não têm prazos para projetos, não apanham trânsito, não tem filhos adolescentes, nem empréstimos para pagar, nem um chefe que o massacra todos os dias!
No entanto, apesar de os fatores de stress não serem necessariamente os mesmos que os nossos, estudos demonstram que os nossos animais de companhia podem e, efetivamente, sentem stress, e que o stress pode comprometer a sua saúde e o bem-estar geral.
Estudos demonstram também a influência da ligação do cérebro ao intestino: a libertação de norepinefrina (a hormona “ lutar ou fugir”) afeta a fisiologia gastrointestinal que resulta frequentemente em perturbações digestivas e diarreia.
As afeções que por vezes já existem e que se encontram em equilíbrio perante situações de stress, o sistema imunitário tem quebras de defesa e essas afeções surgem repentinamente como doença.

Alguns animais podem sofrer de stress agudo, mas outros podem sofrer de stress crónico. 




ALGUNS DOS ESTIMULOS DE STRESS COMUNS PARA ANIMAIS INCLUEM:


1 - Novidade – exposição a novos objectos, novas pessoas, novos animais, etc.
2 - Muito ruido – fogo-de-artifício, trovoada, etc.
3 - Mudanças de casa – mudar para uma nova casa, estadia em hotéis etc.
4 - Alterações nos membros da família – um novo bebé, um novo animal, a perda de uma animal ou pessoa, convidados, etc.
5 - Mudanças na rotina do lar – novo horário de trabalho, regresso às aulas, pós férias, etc.
6 - Métodos de treino punitivos – recorrer a coleiras eletrónicas, gritar, bater, etc.
7 - Invasão do espaço pessoal – perturbar durante o descanso, abraçar, beijar, prender á força, etc.
8 - Falta de saídas – animais que estavam habituados ao exercício e deixaram de o  fazer.
9 - Separação de membros da família – ansiedade de separação (muito vulgar em cães).
10 - Mau relacionamento com outro membros – relacionam-se mal com outros animais (muito vulgar em gatos).
11 - Ausência de estímulos – animais que gostam de interagir e de demonstrar trabalho e não são estimulados



EMBORA EXISTAM VARIAÇÕES INDIVIDUAIS NA EXPRESSÃO DO STRESS E POSSAM HAVER OUTRAS CAUSAS PARA ESTES SINAIS COMPORTAMENTAIS,OS SEGUINTES SINAIS ESTÃO FREQUENTEMENTE ASSOCIADOS A STRESS NOS CÃES:

1 – lamber nariz e lábios

2 – bocejar

3 – lamber compulsivamente uma mesma zona

4 - perda ou redução de apetite

5- diarreia

6 – cauda baixa ou retraída

7 – orelhas baixas e ara trás

8 – postura agachada / escondidos

9 – tremer

10 – vocalização ( chorar, uivar e ladrar)




Se o seu pet apresentar estes sinais de stress, procure identificar e remover ou reduzir os estímulos de stress.
Caso necessite de ajuda, não hesite em nos contactar.
Existem variadíssimas formas de solucionar este problemas.




Não tem  necessariamente que  encontrar este cenário para concluir que o seu pet esta em stress

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

VEGA - A FONTE DE ÁGUA PARA GATOS E CÃES

Verifique se algumas destas questões lhe dizem respeito:

- Trabalha todo o dia fora de casa?
- Às vezes sai durante o fim-de-semana?
- Já tem muitas tarefas em casa?
- Deixe as preocupações de lado! Será que tem água suficiente? Troquei a água antes de sair para trabalhar?

E caso afirmativo, a Fonte Vega é definitivamente um artigo de grande utilidade para si!

         
                  

Vega é uma fonte para gatos que também pode ser usada por cães de pequeno porte. Estes bebedouros são extremamente importantes para a saúde e bem-estar do seu animal de estimação. Estimulam o seu animal a beber com mais frequência e assim, previnem problemas do trato urinário. Desta forma saberá se o seu animal recebe os fluidos que necessita.

A peculiaridade desta fonte para gatos e cães é o inovador efeito de nascente que movimenta a água e que estimula a necessidade natural do animal para beber. A forma especial arredondada com alça ergonómica tem sido estudada para ser muito útil.

Este artigo está dotado de pés antiderrapantes na parte inferior para garantir a estabilidade do produto. Vega apresenta três pontos de consumo diferentes, um na parte inferior e dois na sua parte superior, fluxo de água ajustável e capacidade para 2 litros.

Fácil de limpar, graças à possibilidade de extracção completa da parte superior. Incluído na fonte, está um filtro de carvão activo para que água fique sempre limpa e clara. A fonte para animais de estimação inclui uma bomba de baixa tensão, ultra silenciosa, que oxigena a água.

A água em circulação é naturalmente apelativa para o seu animal de estimação.
Este artigo está disponível com peças de reposição, kit com dois filtros de carvão activo que sugerimos substituir uma vez por mês.

Artigo redigido por Mónica Oliveira - Auxiliar Veterinária

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

GERIATRIA

Felizmente são cada vez mais os animais “velhotes” (ou seja, geriátricos) que nos entram pela clínica, visto que nos últimos anos conseguimos aumentar significativamente a sua esperança média de vida.
Para a sua longevidade contribuem mudanças no local de habitação, na alimentação e na profilaxia adequada:

- Muitos animais passaram da habitação na rua ou num quintal para viverem em casa com os donos;

   - A comida passou dos restos do nosso almoço para ser substituída por rações equilibradas e adequadas a cada animal;


   - Vacinas e desparasitações regulares permitiram erradicar algumas doenças e tornar outras muito menos comuns.




 No entanto, com o avançar da idade começam a surgir problemas que estão geralmente associados a animais geriátricos. Deve ficar atento a sinais como:
Aumento do consumo de água e /ou da micção;

- Vómitos ou diarreias persistentes;

- Perda de apetite ou peso;

- Alterações de comportamento (cansaço, inquietação, desorientação, etc);

- Tosse ou intolerância ao exercício;

- Massas ou nódulos anormais;

- Dificuldades na locomoção.


“Mas… quando é que posso considerar o meu animal geriátrico?”


 É muito variável, dependendo do tamanho do animal ou até mesmo da raça. São então considerados geriátricos os animais com idade igual ou superior a:

- 9 anos – gatos ou cães pequenos

- 8 anos – cães médios

- 7 anos – cães grandes

- 6 anos – cães gigantes






A maioria dos problemas pode ter solução se diagnosticados em tempo útil, permitindo manter a qualidade de vida dos nossos companheiros. Assim, deve ser realizada uma consulta de check-up no mínimo anualmente de modo a identificar possíveis patologias.
Alguns conselhos básicos em animais geriátricos incluem ainda:

- Forneça uma alimentação adequada à condição clínica e/ou idade – existem rações específicas para animais idosos;
- Se o seu animal é obeso será necessário emagrecer, visto que a obesidade pode trazer problemas adicionais (diabetes, dificuldade de locomoção, dificuldades respiratórias, etc);
- Não descuide a prevenção – as vacinas e desparasitações são agora ainda mais importantes visto que o sistema imunitário do seu animal está mais fraco;
- Qualquer alteração no comportamento do seu amigo nunca deve ser interpretada como normal da idade e ignorada – por exemplo, o facto de ele não responder ao chamamento pode não significar apenas que está com dificuldades de audição, mas pode não querer movimentar-se por ter dor articular.

Muitas doenças típicas da idade geriátrica podem ser prevenidos ou ser precocemente descobertos para serem tratados com a devida antecedência. Para isso, o médico veterinário é a pessoa mais indicada para acompanhar o seu amigo nesta nova fase da sua vida, devendo ser regularmente realizados check-ups adequados a cada animal.

Compete-nos a nós assegurar que a maior longevidade é também acompanhada de qualidade de vida!

Artigo redigido por Rita Gonçalves - Médica Veterinária

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Aplicação de Microchip – questões frequentes!

Porque devo colocar o Microchip no meu cão?

Todos os anos, milhares de animais desaparecem de suas casas. Ao mínimo descuido – uma porta ou janela entreaberta – o seu animal pode abandonar o lar à procura de novas aventuras (Ex: fêmeas em cio, machos na época de acasalamento, desorientação).
Por outro lado, o roubo é cada vez mais frequente e o destino final é muitas vezes a revenda.
Em inúmeras situações a identificação electrónica tem feito com que os donos encontrem os seus animais.

O que é a Identificação electrónica?

A identificação electrónica é o único método capaz de fazer uma identificação correcta. É aplicável à maioria das espécies como cães, gatos, aves, répteis e animais exóticos. Esta identificação é feita através da aplicação de um microchip.

O que é e como funciona o microchip?

O microchip é uma pequena cápsula electrónica do tamanho de um grão de arroz que possui um código de barras individual, único e permanente.
Os dados do proprietário e do animal ficam armazenados numa base de dados (SIRA e/ou SICAFE). Sempre que um animal portador de microchip é encontrado, através destas duas bases de dados consegue-se entrar em contacto com o proprietário do animal.

Como se aplica o microchip?

O micro-chip é introduzido sob a pele do animal através de uma injecção indolor, na face lateral esquerda do pescoço e apenas pode ser lido por um leitor de micro-chip.


O micro-chip é obrigatório?
O micro-chip é obrigatório pelo Decreto-Lei n.º 313/2003, de 17 dezembro para todos os animais nascidos a partir de 1 de Julho de 2008.

O que devo fazer em caso de furto ou perda do meu animal?


Contacte o seu Médico Veterinário para que este avise as entidades responsáveis.


Artigo redigido pela Enfª Andreia Vilhena