terça-feira, 1 de abril de 2014

A Nossa Clínica na Vanguarda da Medicina Veterinária

A Drª Isabel Jorge acabou de frequentar em Madrid um curso de Etiologia Clínica Animal.
A nossa Clínica, no seguimento dos eventos que empreendemos para actualizar os conhecimentos dos nosso clientes, deixa-vos este testemunho que decerto será útil para muitos de vós!


COMPORTAMENTO ANIMAL

ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO

No seguimento da minha presença num curso formativo referente à etiologia clínica em animais de companhia que decorreu neste último fim-de-semana em Madrid, partilho convosco alguns esclarecimentos relacionados com o comportamento dos nossos companheiros de 4 patas (as nossas mascotas, como dizem os nuestros hermanos).
Sabiam que os animais também sentem ansiedade?
Sim, de facto isso sucede com frequência e um dos factores principais de ansiedade animal relaciona-se com a separação.
 O seu cão ou gato sofre de ansiedade cada vez que sai de casa e ele fica sozinho?
Sim, e esse facto faz com que muitas pessoas de forma inconsciente evitem as ausências para minimizar o sofrimento dos seus animais.

Verifique entre os comportamentos sintomáticos abaixo descritos se reconhece alguns deles na sua mascote:

- Raspar na porta e o chão quando sai de casa.
- Relato dos vizinhos sobre o ladrar constante do seu cão quando está ausente.
- Destruição ocasional, objectos fora do lugar ou camas desfeitas.
- Urina e defeca fora do local habitual (mais vulgar nos gatos).
- Os gatos lambem-se compulsivamente no mesmo local até provocarem peladas (os donos apenas conseguem diagnosticar esta situação quando se apercebem da falta de pelo no animal.
 - O animal não sai do mesmo lugar, não come e não bebe durante o período de ausência do dono.
Já reconheceu alguns destes sintomas?
 A ansiedade surge no contexto de uma socialização deficitária. A socialização dos cachorros e gatinhos deverá ocorrer entre as 3 semanas e os 3 meses de idade. É neste período que o dono deverá operar formas corretas de socialização com as pessoas, com outros animais e com o meio que o rodeia. Quando alguma destas interacções não foi praticada, o animal tende a procurar uma base segura. Nestes casos, o animal vai sentir-se muito inseguro quando o dono não está por perto, dificultando as relações com outros animais ou pessoas. Num grau de ansiedade avançado, o animal pode tornar-se agressivo.
Entretanto… as boas notícias apontam para a possibilidade de tratamento!

 Será necessário o empenho incondicional do dono, um treino estruturado e adequado a cada situação e individuo. Podem administrar-se fármacos que ajudam neste processo ou o uso de hormonas apaziguadoras.


Face ao tema exposto e às indicações que lhes deixamos, colocamo-nos à vossa disposição para qualquer esclarecimento ou dúvida que nos queiram endereçar.

A Clínica Veterinária de Santo André